SÍNTESE DO 5º DIA DA
SEMANA DE CURA PELA PALAVRA
LIBERTAÇÃO DO MAL
PADRE ROBERTO (RCC NOVA IGUAÇU)
LIBERTAÇÃO DO MAL
PADRE ROBERTO (RCC NOVA IGUAÇU)
Eu tenho muita
vergonha e quando eu entrei no seminário eu fui curado, porque eu tinha um
pavor incontrolável, medo das pessoas que me conheciam. Ser seminarista na
minha paróquia de origem, eu tinha medo das pessoas olharem pra mim e me acharem
superior. E eu passei por uma cura pra entender que Deus escolhe os piores. A
palavra de Deus pede que vigiemos, pois enquanto sentamos o Diabo trabalha.
Então queria pedir que rezássemos mais um pouco para o Espírito Santo. De fato,
se abrimos o coração para o Espírito, um pentecostes novo vai acontecer. Nesses
dias todos de oração, a palavra de Deus me disse que muitas libertações serão alcançadas
aqui. Vocês estão derrubando as muralhas. É o ano da fé, então precisamos nos
revigorar. Então vamos cantar ao Espírito Santo. Ele que vai preparar nossos
corações.
Às
vezes a palavra não penetra na nossa mente porque não abrimos o nosso coração.
Que nossas palavras, pensamentos e nosso ser sejam sempre voltados para o
Senhor. Isso! Ore. Ore baixinho. Vá sentando também, se acomodando no seu
lugar, mas sem deixar de orar. Vai deixando o Espírito amaciar seu coração.
Jesus quer falar com você essa noite. “Outro dia um Cardeal disse uma coisa que
ficou em meu coração: ‘‘quando proclamamos a palavra de Deus é como se Jesus
pegasse a gente pelas mãos e fosse dar uma volta conosco pelo paraíso”. É
assim, e essa semana está acontecendo isso aqui. Eu confesso que ainda sou um
padre muito medroso, mas eu tenho vivido algo: que logo após minha ordenação (faço
quatro anos de sacerdócio em dezembro) eu tenho vivido situações em que eu
penso: “Meu Deus, como nós cristãos católicos estamos deixando a desejar.”. E
mais, o que nos tem sido ensinado é que o demônio não existe. Que o mal é
simplesmente uma injustiça social. Mas não é só isso. Desde criança eu sou
medroso, tinha medo de escuro. Meu primeiro contanto com Tesesinha foi num
momento como esse, as relíquias passaram pela minha paróquia, e eu fui lá tocar
na urna com os restos de Santa Teresinha. E já ia dar meia noite. E como fazer
pra voltar pra casa? Eu tinha pouco dinheiro, apenas dois reais e não sabia se
o usava pra ir pra casa ou pra comprar uma lembrança de Teresinha. Comprei a
imagem e fui pelo caminho escuro. E num trecho escuro eu quase perdi a imagem,
pois eu a apertava muito, já que estava com medo. E logo nos meus primeiros
anos de padre, começo a viver experiências relacionadas ao mal. Vejo-me sempre
diante de situações de exorcismos e do mal.
Nós temos que voltar a acreditar. Graças a
Deus os padres novos sabem disso. Eles estão se levantando e educando o povo na
fé. Recentemente eu li e rezei essa carta aos Efésios. E quando eu ouvi o padre
proclamando eu vi a confirmação. Estamos vivendo no dia de hoje um combate
espiritual muito grande. É tempo de a Igreja voltar àquela época de martírio.
No primeiro século da Igreja, quando se era batizado, era como assinar um
atestado de óbito. Eram muitos cristãos perseguidos. E hoje em dia está assim
também. E nós não estamos crendo no mal, estamos até fazendo o trabalho dele
ensinando errado para o povo, para os nossos filhos. Hoje em dia rezar o terço,
rezar para São Miguel não é mais feito. Mas o mal não vai nos derrotar, pois a
Cruz de Cristo vai a nossa frente. Agarrem a Cruz. Pensem na JMJ, foi um
momento de graça. E agora que vocês fizeram a experiência com o Papa? Nós nos
encontramos com o sucessor de Pedro. Que graça, ele veio nos confirmar na fé. Esse
ano da fé é um tempo novo, é hora de se prostrar e se perguntar se está
disposto a morrer para servir a Igreja. Nós católicos estamos abrindo
brechas... até quando dizemos um “amém” fraco na Missa, é uma brecha. Nós temos
que andar com armadura o tempo inteiro. A partir do dia 12 de março de 2010 eu
decidi que usaria a batina o tempo todo, tomei-a como minha armadura. Gente,
precisamos rezar. Se você parar por um segundo, o mal entra. E você abre a
porta para ele porque você não reza, não abre as portas para Deus. O demônio
vem atrás de nós a todo instante. O mal quer zombar de nos e quer tirar de nós
a fé, quer tirar de nós a alegria de sermos cristãos. Meus irmãos, eu digo que
essa paróquia aqui é maravilhosa, e depois dessa semana, LUTEM!!! Se você não
sair essa semana com o desejo de lutar e vencer, eu não sei mais o que você
deve fazer. Pois não nos devemos nesses tempos finais antes da vinda do Senhor
descansar. Esses dias uma senhora me ligou para dizer que coisas estranhas
estavam acontecendo na casa dela. Eu não queria ir, mas fui. Eu sou aquele
filho que no Evangelho da vinha ele diz ‘vai’ mesmo não querendo ir. Eu sei que
nessa assembleia tem gente com medo que nem eu. Mas olhe, Deus é contigo. Olhe
a carta aos Efésios: luta, armadura, jejum, perseverança. Precisamos voltar a
fazer jejum, e não o jejum de coca-cola. Precisamos ofertar pessoas que
precisam na hora da comunhão. Precisamos rezar.
Então meus irmãos, se deixam virar ministros
do Senhor. Vamos empurrar a Igreja. Vamos para cima do inimigo. Um padre disse
uma vez que a Igreja é essa senhora de muitos anos que nós, filhos, precisamos
manter de pé. Não abandone a tua mãe, a Igreja. Ela está sendo perseguida.
Vocês andam pregando contra a própria Igreja. Não podemos viver meia verdade.
“A verdade nos possui”, disse o Papa Bento XVI. Senhor, eu quero combater um
bom combate. Não podemos desviar o olho nem por um instante. A sua vida é tão
frágil, qualquer um pode sair daqui hoje e morrer. Frágil também é a alma. A
tentação vem a todo instante. Olhai, vigie e combata. Essa noite Deus quer
pedir que se forme um exercito de intercessores nessa Igreja. Nós iremos
combater o mal pela oração e pela fé viva. Uma fé que nos leve adiante e nos
faça sair da tristeza e da depressão.
Hoje em
dia as pessoas não confessam mais, e isso é obra de satanás. Certa vez, eu
chorei muito quando uma velhinha disse após a confissão que aquele era o dia
mais feliz da vida dela. Eu quase sempre saio chorando da confissão, pois o
povo vem e conta suas mazelas e pecados, o povo quer chorar nos ombros de Deus.
Mas tem alguns pilantras safados que ensinam errado. Minha paróquia é pobre e
não tem dinheiro, mas já mandei construir um confessionário lá. Não podemos
deixar o mal entrar na Igreja. Se você orar, meu irmão, sua casa vai ser salva.
Você é a coluna da sua casa. Eu tenho certeza que nossas paróquias e famílias
vão ser transformadas. Eu sei que vamos vencer, nos já estamos vencendo, pois
você teve a coragem de vir aqui hoje. Expulse o demônio e vença com a palavra
de Deus na mão. Morra pela Igreja. Se consuma. Hoje na oração você vai rezar
com fervor. Não sozinhos, é sempre bom rezar a 2, 3, 4... É tão bom estar aqui
rezando. Às vezes eu finjo que fecho os olhos só para ver a alegria de vocês ao
orar. E permita que a palavra transforme seu coração. Viva a palavra. Ame a
missa. Viva a fé da Igreja e ouça os vossos pastores. Perdoem-se mutuamente e
confessem seus pecados. As coisas que pedimos são as mesmas, é a palavra de
Jesus que nos faz homens e mulheres novos. Eu amo a minha paróquia, o meu povo.
Não posso deixar o povo padecer. Você, marido não pode deixar sua família
padecer. Você mulher é a oração e a ternura na sua casa. Você, filho e filha é
a benção. Tem pais que desistiram do filho. Tem mulher que desistiu do marido.
Tem padre que desistiu da paróquia. Não. Não deixe ninguém se perder. Que nós
sejamos os primeiros a colocar os pés no campo de batalha e os últimos a
tira-los. A sua casa é de Deus, não desista. Você tem irmão ao teu lado, não estão
sozinhos. São Pedro diz que o diabo é como um leão a rugir procurando a quem
devorar, resiste-lhe firmes na fé. O diabo está preso na coleira e só vai te
morder se você colocar a perna perto dele. A guerra espiritual acontece, é
realidade. Vamos combater agora, vamos rezar?
Palavra ministrada: Salmo 91
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